Detalhes que salvam vidas

 

 

Após o último ataque do PCC em São Paulo em 2006, dois em cada cinco paulistanos mudaram radicalmente de comportamento em razão do medo. Uma recente pesquisa feita pela empresa Flash H2R, apontou que 39% desejam sair de São Paulo por causa da criminalidade. Até os jovens estão preocupados em não serem vitimas da violência urbana.
1 em cada 3 adolescentes está saindo menos à noite. A pesquisa ainda revelou o que mudou na vida das pessoas: 26% anda mais atenta nas ruas,

  • 25% sai menos à noite
  • 13% tranca mais a casa
  • 13% fica olhando mais para os lados
  • 10% volta mais cedo para casa


Em agosto de 2006, mais um cidadão brasileiro morreu friamente nas mãos de bandidos no Rio de Janeiro.
A vítima da vez foi o Desembargador José Maria de Mello Porto. Ele estava como passageiro no veículo dirigido pelo Procurador Federal aposentado, José Domingos Teixeira Neto, na Avenida Brasil, quando dois carros fecharam à passagem. O desembargador, que portava uma pistola Glock calibre 380, desceu do automóvel com a arma engatilhada, e teria dito:
"Eu sou o Juiz Mello Porto".
Ato contínuo os criminosos dispararam 7 tiros na cabeça da vítima, que faleceu no local. O motorista, que se refugiou atrás do auto, afirmou que o Desembargador havia feito ainda um disparo contra os bandidos.
Há mais de 20 anos venho estudando o fenômeno da violência urbana. Após entrevistar centenas de marginais e vítimas, cheguei a algumas conclusões de como as pessoas devem se portar durante um assalto:

1) Jamais reaja, pois 80% das vítimas que tentaram enfrentar um ladrão armado foram baleadas.

2) Anunciado o roubo, não tente correr ou acelerar o veículo, pois provavelmente o marginal irá fazer um disparo com a arma.

3) Não tente negociar com o ladrão, entregue o que ele desejar.

4) Evite realizar movimentos bruscos, pois o ladrão pode entender que é um gesto buscando uma reação. Avise os movimentos que irá fazer.

5) Não grite, não buzine, pois assim deixará o criminoso mais nervoso ainda.

6) Não olhe para o rosto do assaltante.

7) Não desafie o bandido a mostrar a arma de fogo.

8) Policiais, guardas municipais, agentes penitenciários, juizes e promotores, devem evitar portar a carteira funcional fora do expediente de serviço.

9) Não persiga o meliante a pé ou com veículo após o assalto.

10) Somente quando tiver em segurança, avise a Policia Militar pelo fone 190.


Solicito que o leitor divulgue essas dicas a seus familiares e amigos, como forma de combatermos a violência urbana e salvar vidas.

 

 

 

 

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